Eram tantos vultos passando por mim

Uma jornada sem meio e nem fim

Era tanto desespero guardado em mim

Que quase me afoguei

Perdi todos os sentidos, pulando

E me jogando de um lado ao outro

Sem rumo, sem caminho em em pedaços

Eram tantos fantasmas a se lutar

Que já nem sabia uma forma de escapar

Perdido em tantos pecados e desejos

Me via cego e jogado sem rumo e direção

Eram tantas idas e voltas

Perdas e vitórias, mas mesmo assim

Finquei os pés

Me balancei e no primeiro sinal pulei

Na confiança pela qual lutei

Só tinha um motivo por qual lutar

Na esperança de um local encontrar

Só podia ser o céu, só céu

Para me abrigar

Perdido em ondas negras e virais

Tão iludido e perdido mas só poderia

Ser o céu, só o céu para me esconder

Entre tantas falhas, me vi ainda de pé

Esperava o julgamento, mas so deus poderia

Ao certo me julgar

Tentei corri e me escondi debaixo de tantas mentiras

Tão fraco e abatido, perdido e iludido

Meu mundo girava e meu tombo já era tão grande

Era por tantos perdões que implorei

Sofri e gritei, mas só uma luz lá no fundo

Me trouxe a paz

Eram tantas idas e voltas

Perdas e vitórias, mas mesmo assim

Finquei os pés

Me balancei e no primeiro sinal pulei

Na confiança pela qual lutei

Só tinha um motivo por qual lutar

Na esperança de um local encontrar

Só podia ser o céu, só céu

Para me abrigar

Perdido em ondas negras e virais

Tão iludido e perdido mas só poderia

Ser o céu, só o céu para me esconder

Um ego tão grande, motivos tão fracos

Voltei e agora só quero ficar

Meu fogo não se foi

Meu eu já esta de pé

Se é tudo o fim, então porque estou de pé?

Só tinha um motivo por qual lutar

Na esperança de um local encontrar

Só podia ser o céu, só céu

Para me abrigar

Perdido em ondas negras e virais

Tão iludido e perdido mas só poderia

Ser o céu, só o céu para me esconder

Eram tantas idas e voltas

Perdas e vitórias, mas mesmo assim

Finquei os pés

Me balancei e no primeiro sinal pulei

Na confiança pela qual lutei