Assim como o fulgor eu te perdi, a tristeza também me subjuga A chuva envia arrepios pela minha espinha e se infiltra pelas minhas memorias Quem é aquele que te ama tanto? Quem é aquele que te odeia tanto? Eu suspiro em dor - as memorias começam a se emaranhar na minha mente.
Eu deveria acreditar no que fizemos então? E se eu fizer isso, deixar você para tras e me sentir arrependido novamente? Essa é a maneira de dizer adeus, amor? Quando você e eu ainda temos promessa a cumprir? Aquele beijo que você deixou no meu coração, dele ainda sobra uma pequena luz Não posso perder as memorias de quando nós nos encontramos na escuridão E ao suspirar eu posso te sentir mais uma vez Mas isso desaparece tão rapido como começou
Por que nascemos nessa vida? Por que morremos durante a noite? Parece que a unica que sempre soube essas coisas é a chuva Que lava as minhas lagrimas, mantendo-as distantes Até que o amor desapareça
Perdido nas flamas da tristeza, todas as minhas memorias para recordar A chuvar desaba como se ferroasse com agulhas caidas do céu Quem era aquele que gritava com medo? Quem era aquele que sonhava entre as lagrimas? Eu ouço as vozes mas os rostos foram levados ha anos atrás
Eu tenho medo e não há nada que eu possa fazer Encharcado pela chuva eu permaneço sob o concreto, agora suspirando Parece que faz muito tempo desde a ultima vez que eu te abracei E a mais tempo ainda desde a ultima vez que você sorriu... A chuva que esconde as minhas lagrimas, essa chuva que transforma o mundo em cinza Essas memorias felizes de você e de mim são talhadas na noite Desaparecendo tão rapido, enquanto eu as assisto, sem poder fazer nada Todas as minhas lagrimas começaram a despencar
A Chuva que leva a dor embora, essa chuva que extingue as flamas E deixa os sonhadores sonharem com cançoes para cantar, liberta a vida E leva as minhas lagrimas, mantendo-as distantes até que o amor desapareça