Galo preto, sigo assegurando Meus conceito Sem voz pra dar e vender Eu vendo alma pra ceder Eternidade amanhecer E um novo dia vem aí Mas quem que vai retroceder Por mim?
Pra esticar a mão são poucos Imagina pra doar alma e coração Sem ter o troco! Acreditar não na palavra missão Mas sim de fato ser guiado Por ser deus inspiração Lis negativado, água com gengibre Primeiro passo tá dado Eu já cansei dos meus limites Eu quero timbre Quero pedestal Só pra poder passar a visão Que não são folhas de papel que interessam E sim as do quintal E sim andar descalço Poder tocar no mato (oh gloria, só bençãos)
Eu faço som porque O som que me faz Cês já nasceram vendidos O som quer filhos E não falsos pais Cê lembra do país? Cê pensa na amazônia? Essas notícias tão me Afundando na insônia É que são meus parentes Brancos incompetentes Nunca vão entender Que foi invasão e Não por permissão
Daria um filme (ô) e dará! Por trás da história corrida Só deus que pode me parar
"meu filho deus tá vendo" Ninguém pegou essa visão que Desde niño nóis tá recebendo! Então acorda preto É hora de acordar 2020 Som e ritmo
É, ninguém vai me parar
Ninguém, ninguém, ninguém, ninguém!
Ninguém vai nos parar! Ninguém vai nos parar!
E tudo aquilo que já foi falado sobre nós Tudo vai mudar Preparem-se, é hora de acordar Esses livros tão velhos, sujos Nada a ver com nada A gente tem tudo a ver com a terra Ela sobra Ela prospera Ela não espera
Faremos o possível Pra mostrar a vocês que somos A natureza pura O mais simples É o que interessa Sempre foi assim A humanidade burra se deixou levar Mas não entende, não entende A gente tá aqui pra salvar, pra curar A gente vai mostrar pra todos vocês Venham com a gente Venham com a gente Salve tupinambá de olivença! Um salve a todos os meus parentes! Seremos felizes, leves, livres, soltos, a gente!