(O dia em que todo mundo amar a sua terra eu vou dormir igual um frade...)
Os milênios da história viajaram E buscaram descanso numa sombra E pararam numa cidadezinha Lá no sertão de nós dois
Construíram algumas ruazinhas Uma praça e uma igreja linda Chuviscaram meninos de topete E eu também e você. Tacha gente
Ô clara! Quando eu saio daqui dá saudade Quando eu lembro dos sinos batendo Me orgulho todo e aí... E aí Ô clara! Eu pergunto se o trem tá na hora Eu pergunto se a marinete não chega mais ligeirim
Apertou a saudade, não tem jeito Minha mãe deve estar pensando o mesmo Já estou vendo a poesia da estrada O mato inteiro passar
Vou comer carne assada em tua casa Tô levando minha viola velha Uma música nova aqui da terra Do amor que mata nós dois Eu já vou!
Ô clara! Quando eu saio daqui dá saudade Quando eu lembro dos sinos batendo Me orgulho todo e aí... E aí Ô clara! Eu pergunto se o trem tá na hora Eu pergunto se a marinete não chega mais ligeirim
(Em homenagem a uma moça que se matou três vezes e continua viva)
Compositor: Wilson Oliveira Aragao (Wilson Aragao) ECAD: Obra #1316411 Fonograma #877369