Tropa Refugo Venho lá do alegrete, repontando da fronteira Pra refugo de ginete, uma tropa de primeira Dez pilungos, quinze mulas aguentando desaforo Trinta éguas, dois petiços e quatorze burro-chorros Trinta é guas, dois petiços e quatorze burro-chorros Levanta, sacode a crina, olha a estrada mula negra Que até Santa Catarina neste passo tu não chega Que até Santa Catarina neste passo tu não chega Que até Santa Catarina neste passo tu não chega Puxa que a vida é tirana Pra tropeiro de refugo Tirei muita lixiguana Com foguitos de sabugo E o sincero que não para Dia e noite de tocar Parece que a minha sorte É que vai ficar por lá Parece que a minha sorte É que vai ficar por lá E ao chegar no saladeiro A tropa vai descansar Das paisagens dos potreiros Nunca mais vai se lembrar E ao voltar para o meu pago Vou sentir saudades dela Só peço que não me espere Com salame ou mortadela Só peço que não me espere Com salame ou mortadela Levanta, sacode a crina, olha a estrada mula negra Que até Santa Catarina neste passo tu não chega Que até Santa Catarina neste passo tu não chega Que até Santa Catarina neste passo tu não chega Puxa que a vida é tirana Pra tropeiro de refugo Tirei muita lixiguana Com foguitos de sabugo E o sincero que não para Dia e noite de tocar Parece que a minha sorte É que vai ficar por lá Parece que a minha sorte É que vai ficar por lá
Compositores: Wilson Eduardo Oliveira Paim (Wilson Paim), Ernani Emilio Aprato de Souza (Ernani Appratto), Jose Virgilio de Almeida Leao ECAD: Obra #158623 Fonograma #810270
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