(Uma sombra de carreta Que o sol desenhou Comprida Ergue o pescoço dos fueiros Na direção do nascente Alongando as paisagens e os caminhos de uma vida que há muito ficou perdida Na alma de muita gente)
Tapejaras pensadores Donos do próprio destino Fizeram história ouvindo O chio da chaleira preta Na faculdade campeira Onde tiveram ensino Sob uma lua de prata Ou na sombra da carreta
Foi num fogão carreteiro Que o Rio Grande conheceu Um hino de liberdade A cada mugido de boi quem iniciou o progresso Hoje dele se perdeu Só tem nos olhos a sombra Da carreta que se foi Só tem nos olhos a sombra Da carreta que se foi
Do cerne de sua carcaça Restaram algumas madeiras Assim como uma tronqueira Ficada da evolução Sustentando o tempo velho De uma vida desbotada Com a carreta guardada Na sombra do coração
Tapejaras pensadores Donos do próprio destino Fizeram história ouvindo O chio da chaleira preta Na faculdade campeira Onde tiveram ensino Sob uma lua de prata Ou na sombra da carreta
Foi num fogão carreteiro Que o Rio Grande conheceu Um hino de liberdade A cada mugido de boi quem iniciou o progresso Hoje dele se perdeu Só tem nos olhos a sombra Da carreta que se foi
uma sombra de carreta Na sombra do coração
Compositores: Wilson Eduardo Oliveira Paim (Wilson Paim), Eduardo Monteiro Marques ECAD: Obra #112818 Fonograma #810972