Não se assuste, não Eu não quero te fazer mal Dentro desse cabelão Muitas surpresas eu posso tirar Eu sei que quando eu passo Pessoas ficam rindo de mim É que elas não tem coragem De se assumir, de me engolir, não! Porque eu sou Wilsom, o urso do cabelo duro Wilsom, o urso do terceiro mundo Wilsom, o Wilsom do cabelo duro Não, não corra, não Deixa eu te mostrar meu som Pode ser pesado, pode ser macio Pode ser crespo, pode ser lisinho Já me chamaram de lobão, D2, de muito doido De medusa, peruca e capacete Mas eu não tô nem aí, eu tô curtindo Eu tô feliz, eu tô feliz pra cacete! Porque eu sou Wilsom, o urso do cabelo duro Wilsom, o urso do terceiro mundo Wilsom, o Wilsom do cabelo duro Mas o que você não sabe é que um dia Eu também tive cabelo curto, meu irmão Óculos de careta, cabeça de doidão QI de intelectual, frieza de um cão Muito tempo passou, muito brown enrolô E nesse tempo então O cabelo cresceu, subiu, enrolô Embaraçô, incomodô, lavô, penteô Desembaraçô, cortou as pontas, passou um gel É que não tem jeito pra esse cabelo Sou brasileiro, terceiro mundo Mistura de branco, preto, verde Azul e amarelo, só pode ser, só pode ser Quem? Quem? Quem? Wilsom, o urso do cabelo duro Wilsom, o urso do terceiro mundo Wilsom, o Wilsom do cabelo duro
Compositor: Wilson Sideral da Silveira Oliveira Filho ECAD: Obra #40314485 Fonograma #14207346