Tapa de Luva
Eu sempre fui um homem de fibra
E sempre soube o que me convém
As atitudes que tomo são minhas
Nunca pedi conselho a ninguém
Neste momento eu abro o meu peito
Peito garboso de galo que canta
Para tirar de uma vez por todas
Um nó que trago na minha garganta
Faz alguns anos, foi no mês de maio
Achei alguém como eu queria
Apaixonamos à primeira vista
E nos casamos no outro dia
Esta atitude causou comentários
Desconfiança e coisas assim
Muitas pessoas que eu considerava
Então passaram a falar de mim
Fui desprezado pelos meus parentes
Fui criticado pelos companheiros
Quase todos falavam pra mim
Que esta mulher só quer meu dinheiro
Neste meu verso eu dou a resposta
Dizendo a todos que sou bem feliz
Fazem dez anos que estou casado
E levo a vida que eu sempre quis
Tenho um lar que serve de espelho
Pra esta gente sem sangue nas veias
Quero que saibam que nunca se deve
Meter o bico na vida alheia
A justiça tarda, mas não falha
A prova disso agora lhes dou
Em minha casa eu já dei abrigo
Pra muita gente que me criticou
Compositores: Bruno Roberto Neher (Bruno Neher), Deroi Marques (Leonir)
ECAD: Obra #42722 Fonograma #5940498Ouça estações relacionadas a Xará e Timbaúva no Vagalume.FM