Garanto que não sou de correr com a sela Eu sempre acendi a vela pro meu rumo alumiar O meu segredo é não ter medo de careta Nem do boi da cara preta, nada pode me assustar Da noite escura, do uivo do lobisomem Não tenho medo de homem, tampouco de assombração Mas de uma coisa corro légua, não tem jeito Esse é o meu defeito, o medo da solidão Mas de uma coisa corro légua, não tem jeito Esse é o meu defeito, o medo da solidão
Por isso, peço, não me deixe só, Fac’isso comigo não Se ‘ocê for minha alegria se transforma em covardia Transtorna meu coração
Eu cegue se eu for de correr de uma briga De encrenca, de intriga, dou um boi pra não entrar Mas se tô dentro pode dar uma boiada Não tem reza, não tem nada que me faça recuar De gente viva, visagem do outro mundo Nem o inferno profundo, não me mete medo, não Mas de uma coisa corro légua, não tem jeito Esse é o meu defeito, o medo da solidão
Compositor: Francisco Jose Bizerra de Carvalho (Xico Bizerra) ECAD: Obra #881997