De tanto não te ver eu sou poço de solidão, Poço de solidão eu sou de tanto não te ver, Enlouqueci, fiquei ‘doidim’, perdi o tino, Virei menino, sem querer, Enlouqueci, fiquei ‘doidim’, perdi o tino, Virei menino, sem querer
Quem sabe um dia acabe o meu chororô, Vá-se embora minha dor, Esse sofrer não tenha mais, E o meu peito, com fartura de saudade, Conheça a felicidade, Consiga viver em paz
De tanto não te ver eu sou poço de solidão, Poço de solidão eu sou de tanto não te ver, Enlouqueci, fiquei ‘doidim’, perdi o tino, Virei menino, sem querer, Enlouqueci, fiquei ‘doidim’, perdi o tino, Virei menino, sem querer,
A minha boca tá que nem fruta madura, Sabiá tu és, me cura, Vê se acaba a minha dor, Vem beliscar, tirar um taco desse eu, Morder o que nunca mordeu, Se enfeitiçar com meu sabor
Pr’eu versejar que nem faz o maciel, Pr’eu poder olhar pro céu, Prá cada estrela que tem lá, Pr’eu solfejar um xote lindo de dali, Ir violando por aqui, Poetando por acolá
Compositor: Francisco Jose Bizerra de Carvalho (Xico Bizerra) ECAD: Obra #1060368