Quando me chego nas festa de luxo Agüento o repuxo e canto na primeira Quanto mais canto mais rima me brota Em cima da nota no fio da vanera
Cantor que trupica no verso me estrova Eu dou-lhe uma sova quebro o curintcho Faço cuiudo correr da manada E reina a eguada se eu der um relincho (2x)
E nessa vanera se irmana comigo nosso grande cantor e poeta gaúcho, velho milongueiro, só cosa boa,abre o peito velho - Mas é pra já Xirú Missioneiro)
Todo bagual que comigo compete Eu meto no brete e um dia sem pasto Tiro a teima do mais revoltoso E levo pro pouso a china do meu gosto Por todo Rio Grande meu verso circula Eu só corto a medula em macho do garrão Em cima do couro desmancho uma rês E acabo de vez com esse fanfarrão (2x)
(Tá bem do jeito que o véio qué, larga desse pandero)
O manejo da gaita no peito castigo E baile que eu animo a noite é de gala Na pista de dança a cordeona soluça E a china escramuça no miolo da sala
Cantor que trupica no verso me estrova Eu dou-lhe uma sova quebro o curintcho Faço cuiudo correr da manada E reina a eguada se eu der um relincho (2x)
por nelson de campos
Compositores: Jorandir Pereira de Souza (Xiru Missioneiro), Adalberto Aquino Machado (Adalberto Machado) ECAD: Obra #3945296 Fonograma #993659