Zahara
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Con Las Ganas (tradução)

Zahara


Com Desejo


Lembro que ao chegar nem me olhou,

Fui só uma em mais de cem

Mas contudo foi você

O primeiro a me paquerar.


Como não consegui perceber

Que há lugares proibidos,

Que há pecados divididos,

E que você estava tão perto.


Me disfarço de você.

Você se disfarça de mim.

E brincamos de ser humano

Nesse quarto cinza.


Mordo a água por você.

Você desliza por mim.

E brincamos de ser dois gatos

Que não querem dormir.


Minhas âncoras não pararam seus instintos,

Nem as suas, minhas queixas.

E deixo voar minhas asas

E que formigas me retorçam.


Quero que não deixe de me abraçar

Sem que eu não diga nada.

Que seus olhos tenham lágrimas

Enganchadas em meus vértices.


Me disfarço de você.

Você se disfarça de mim.

E brincamos de ser humano

Nesse quarto cinza.


Mordo a água por você.

Você desliza por mim.

E brincamos de ser dois gatos

Que não querem dormir.


Não sei o que acabou acontecendo,

Só senti dardos em mim.

Nossa incômoda postura

Se dilatou no espaço


Afunda-me em dor ao seu lado,

Se rebulam minhas lembranças,

Tenho sede e estou engolindo,

Não quero mais estar ao seu lado.


Me disfarço de você.

Você se disfarça de mim.

E brincamos de ser humano

Nesse quarto cinza.


Mordo a água por você.

Você desliza por mim

E brincamos de ser dois gatos

Que não querem dormir.


Morrerei de vontade de dizer

Que sentirei saudades suas

E as palavras me afastam.

Me esvaziam as estranhas


Finjo que não sei, e que nunca soube.

Finjo que não gosto de estar contigo...

E ao me perder entre meus dedos

Lembro-me de você sem esforço


Morrerei de vontade de dizer

Que sentirei saudades suas

Con Las Ganas


Recuerdo que al llegar ni me miraste,

Fui solo una más de cientos

Y, sin embargo, fueron tuyos

Los primeros voleteos.


Cómo no pude darme cuenta

Que hay ascensores prohibidos,

Que hay pecados compartidos,

Y que tú estabas tan cerca.


Me disfrazo de ti.

Te disfrazas de mí.

Y jugamos a ser humanos

En esta habitación gris.


Muerdo el agua por ti.

Te deslizas por mí.

Y jugamos a ser dos gatos

Que no se quieren dormir.


Mis anclajes no pararon tus instintos,

Ni los tuyos, mis quejidos.

Y dejo correr mis tuercas

Y que hormigas me retuerzan.


Quiero que no dejes de estrujarme

Sin que yo te diga nada.

Que tus yemas sean lagañas

Enganchadas a mis vértices.


Me disfrazo de ti.

Te disfrazas de mí.

Y jugamos a ser humanos

En esta habitación gris.


Muerdo el agua por ti.

Te deslizas por mí.

Y jugamos a ser dos gatos

Que no se quieren dormir.


No sé que acabó sucediendo,

Sólo sentí dentro dardos.

Nuestra incómoda postura

Se dilató en el espacio


Se me hunde el dolor en el costado,

Se me nublan los recodos,

Tengo sed y estoy tragando,

No quiero no estar a tu lado.


Me disfrazo de ti.

Te disfrazas de mí.

Y jugamos a ser humanos

En esta habitación gris.


Muerdo el agua por ti.

Te deslizas por mí.

Y jugamos a ser dos gatos

Que no se quieren dormir.


Me moriré de ganas de decirte

Que te voy a echar de menos?

Y las palabras se me apartan,

Me vacían las entrañas


Finjo que no sé, y que no has sabido.

Finjo que no me gusta estar contigo?

Y al perderme entre mis dedos

Te recuerdo sin esfuerzo


Me moriré de ganas de decirte

Que te voy a echar de menos

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