Um dia o poeta falou da sombra sonora do disco voador Eu sou a mosca que pousou em sua sopa a historia do dia em que a terra parou Parou para ver o poeta maluco beleza ficar Plantando seus versos na terra no fogo, na água, no ar Mamãe não quero ser eleito prefeito prefiro ser metamorfose ambulante Quanto mais longe mais perto quanto mais perto distante Os segredos do universo estão nos livros que enfeitam a estante A minha visão é dinâmica a minha canção radioativa deixa morrer em paz a bomba atômica e viva a sociedade alternativa
Eu vi o poeta encantado, cidadão respeitado Há dez mil anos atrás domingo com sua família no jardim zoológico vendo os animais Mordendo a maçã do pecado Nos pegue-pagues do mundo Voando num trem estrelado Leve, suave, profundo Se tudo deu errado da primeira vez Levante a cabeça e tente outra vez No livro que diz o futuro Nas linhas da palma da mão Bate a cara contra o muro O homem que não tem visão A minha visão é dinâmica A minha canção radioativa Deixa morrer em paz a bomba atômica E viva a sociedade alternativa Dos filhos deste solo és mãe gentil a solução é educar o Brasil Deixa morrer em paz a bomba atômica E viva a sociedade alternativa Viva, viva, viva, viva, Viva a sociedade alternativa
Compositores: Luiz Carlos Gomes Borges (Luiz Carlos Bahia), Jose Felice Cunha Deminco (Cicinho) ECAD: Obra #666511 Fonograma #1813124