Era uma vez um poeta Nascido em solo mineiro Caminhando pela vida Cruzou com um violeiro Um completou o outro Feito a casa e o terreiro Plantando e colhendo amor Saíram do interior Pra correr o mundo inteiro
Era uma vez um poeta Nascido em solo mineiro Caminhando pela vida Cruzou com um violeiro Um completou o outro Feito a casa e o terreiro Plantando e colhendo amor Saíram do interior Pra correr o mundo inteiro
O poeta escrevia versos Falando da vida vivida na contramão O violeiro arrancava notas doídas Saídas da alma e do coração Num caminho sem destino Sem rumo, sem direção Cada canto uma saudade Umas as noites na cidade Outras noites no sertão
Oi, poeta Oi, violeiro Oi, poeta Oi, violeiro
Oi, poeta Oi, violeiro Oi, poeta Oi, violeiro
Numa venda ou nun boteco Pela noite ou pelo dia Emoção correndo solta No meio da cantoria Alguém levantava a mão E gentilmente pedia Alguém levantava a mão E gentilmente pedia
Poeta, rabisque um verso na parede Feito água mata a sede Molha o corpo e rega a flor
Violeiro, senta o dedo na viola Isso é choro que consola É remédio contra a dor
Oi, poeta Oi, violeiro Oi, poeta Oi, violeiro
Oi, poeta Oi, violeiro Oi, poeta Oi, violeiro
Era uma vez um poeta Nascido em solo mineiro Caminhando pela vida Cruzou com um violeiro Um completou o outro Feito a casa e o terreiro Plantando e colhendo amor Saíram do interior Pra correr o mundo inteiro
Compositores: Jose Geraldo Juste (Ze Geraldo), Francis Pinto da Rosa (Francis Rosa) ECAD: Obra #34636012 Fonograma #34126099