O homem nasce livre como os bichos, como os pássaros E livres colhem os seus caminhos Cada um é feliz da sua maneira Essa é a história de Zé e José
Zé e josé eram amigos de fé e sentimentos Se ajudavam nos momentos difíceis,sorriam juntos na felicidade Os pés no chão,o tempo a favor Namoro com as moças bonitas, Noites e luas no interior
Ser feliz incomoda aos que são amargos Alguns pais carrancudos lhes chamavam vagabundos Sejam como nós,diziam eles
Pela primeira vez zé e josé se embriagaram Não entenderam a culpa agora instalada nos seus corações Aprisionados foram aos compromissos Apenas os domingos programados para serem livres Livres para pensarem na segundda-feira quando estariam atrás dos balcões Cabeças treinados para competir Sementes de toda a ambição
José! José progrediu Calculista e frio sorriso plástico Frequentava a câmara e o senado Enganava o povo, não tinha amigos Fez um pacto com o diabo e se perdeu na escuridão
E o Zé? Zé não se deu bem no comércio Se apaixonou por uma viola que ganhou de um velho doido Que lhe contou uma história sobre a cor dos sete mares E de tesouros escondidos no peito do próprio homem Lhe disse também Cante ao mundo o que vier do fundo do seu coração E a luz que se fez
Zé cantou histórias das estradas Reencontrou o sentimento perdido Emocionou multidões Aplaudio foi aplaudido Zé nunca mais sentiu culpa em ser vagabundo Voltou a ser feliz (REPETE 2x)
O Zé Geraldo voltou a ser feliz!
Compositores: Jose Geraldo Juste (Ze Geraldo), Marco Aurelio de Souza Lima (Marcao Mp Brasil) ECAD: Obra #111953 Fonograma #829700