Poesia NÃo Se Vende
Poesia não se vende
(Zé Mulato) Toada
Poesia não se vende
Então não fale em dinheiro
Não sei se cantar é sina
E nem de que sou herdeiro
Mais meu destino é cantar
Fazer poesia simplória
Semelhante aos passarinhos
Só cantar é minha glória
Não sei quem foi o poeta
Que com um nó na garganta
Disse um dia apaixonado
Quem canta seu mal espanta
Vivo distante da fama
Nem preciso muito dela
Simples como a flor do campo
Eu levo essa vida tão bela
Cantando coisas tão simples
Tento fazer minha história
Sentimentos e paixões
Povoam minha memória
Mais nenhum deles conseguem
Me roubar a alegria
Se alguma mágoa me amola
Eu transformo em cantoria
Não sei quem foi o poeta
Que com um nó na garganta
Disse um dia apaixonado
Quem canta seu mal espanta
Vivo distante da fama
Nem preciso muito dela
Simples como a flor do campo
Eu levo essa vida tão bela
Todo dia peço a Deus
Que me permita seguir
Levando ao meu semelhante
A vontade de sair
E se não for pedir demais
Deixe que eu morra cantando
Quero despedir sorrindo
Porque já nasci sorrindo
Não sei quem foi o poeta
Que com um nó na garganta
Disse um dia apaixonado
Quem canta seu mal espanta
Vivo distante da fama
Nem preciso muito dela
Simples como a flor do campo
Eu levo essa vida tão bela
(ENVIADA POR EVANDRO RIBEIRO SADI) evandrosadi@ibest.com.br
Compositores: Jose das Dores Fernandes (Ze Mulato), Joao Monteiro da Costa Neto (Cassiano)
ECAD: Obra #774322 Fonograma #1188774Ouça estações relacionadas a Zé Mulato e Cassiano no Vagalume.FM