A gente sobe o morro pedindo socorro pro samba viver o beco é estreito e o coração é largo é o jeito afago de eu e você o morro é poesia, tem ginga no pé e sabe batucar mas não se esconde as dificuldades dessa gente pobre que vive por lá
Discriminação, herança maldita mas nessa cartilha tanta ignorancia ainda a soletrar pois com sangue negro escreveram esse meu Brasil mas já proibiram a nossa memória disso se lembrar
É como dissse seu Joaquim, Maria Preta dona Du, Zé da Muleta, Serafim do Cangurá
Só me preocupa onde esse atraso vai chegar não, não quero não não quero ver a negritude branquear