cantado Era um chefe de família Há pouco tempo casado Pai de dois lindos meninos Dois anjinhos adorado
Mas no jogo de baralho Ele tinha se entregado Esquecendo que ser pai É um dever muito sagrado
declamado "- Zé, ô Zé! Minha esposa aqui? Mas é sua esposa mesmo? É claro! Então vai atendê, vê o que ela qué? O que é que você veio fazê aqui uma hora dessa, você está louca? O Zé, faz uma semana que você não vai pra casa e eu estou passando fome com as crianças. Nosso filho, o Paulinho, está muito doente e passa as noites chamando seu pai - eu quero o papai, onde está o papai? E eu não aguento mais, Zé Então o Paulinho está doente? Vamo já pra casa, quero vê meu filhinho. Meu Deus, o que é que estou fazendo da minha vida? "
cantado Ao chegar em sua casa Foi que ele compreendeu O mal que estava fazendo Maltratando os filhos seus
Beijando seus dois filhinhos Uma lágrima correu Abraçou a sua esposa E pediu perdão a Deus
declamado "- Papai, o senhor não vai mais deixar a gente sozinho? Não meu filho, agora que eu percebi que o jogo é a perdição de um homem"
Compositores: Santo Machado de Souza (Tupy), Waldemar de Franceschi (Nenete) ECAD: Obra #3373863 Fonograma #3183994