Tapa de Luva
Eu sempre fui um homem de fibra
E sempre soube o que me convém
As atitudes que tomo são minhas
Nunca pedi conselho a ninguém
Neste momento eu abro o meu peito
Peito garboso de galo que canta
Para tirar de uma vez por todas
Um nó que trago na minha garganta
Faz alguns anos, foi no mês de maio
Achei alguém como eu queria
Apaixonamos à primeira vista
E nos casamos no outro dia
Esta atitude causou comentários
Desconfiança e coisas assim
Muitas pessoas que eu considerava
Então passaram a falar de mim
Fui desprezado pelos meus parentes
Fui criticado pelos companheiros
Quase todos diziam pra mim
Que esta mulher só quer meu dinheiro
Neste meu verso eu dou a resposta
Dizendo a todos que sou bem feliz
Faz cinco anos que estou casado
E levo a vida que eu sempre quis
Tenho um lar que serve de espelho
A esta gente sem sangue na veia
Quero que saibam que nunca se deve
Meter o bico na vida alheia
Pois a justiça tarda, mas não falha
A prova disto agora lhes dou
Em minha casa eu já dei abrigo
A certa gente que me criticou
Compositores: Bruno Roberto Neher (Bruno Neher), Deroi Marques (Leonir)
ECAD: Obra #42722Ouça estações relacionadas a Zezinho e Julieta no Vagalume.FM