declamado: (“Na fazenda Boqueirão há muitos ano passado Assucedeu este fato que abalou o povoado Ainda tinha escravidão no nosso Brasil amado E os pretos tudo em leilão pelos homens era comprado
O sinhô desesperado quando viu o que assucedeu A correr e a gritar a memória ele perdeu A marvada da sinhá o castigo arrecebeu Ficou muda de repente, sem falá ela morreu
Isto foi acontecido na fazenda Boqueirão Se passou há muitos anos, no tempo da escrividão Mas quem passa na fazenda sente triste o coração Pois o sangue dos escravo não saiu ali do chão