O relógio da matriz está batendo Doze vezes porque já é meia-noite Eu sozinho estou tão triste em meu quarto A saudade em meu peito é um açoite
Eu bem sei que tu estás neste momento Gargalhando e brindando o meu fracasso Minha mágoa é saber que nesse instante É bem feliz porque estás em outros braços
Tarde da noite Meu sono vai para bem distante Em minha mente está o seu semblante Para torturar-me neste cativeiro
Estou sozinho Ouvindo a chuva caindo lá fora Meu triste pranto do meu rosto rola Molhando a fronha do meu travesseiro
Enquanto ergues tua taça em sorrisos Para saudar um novo amor que está contigo Sozinho ergo minha taça de amargura Para saudar a solidão que está comigo
Não te esqueça que neste mundo tudo se acaba Tua beleza, tua vaidade terá um fim Verás apenas que a solidão seguirá teus passos Entre soluços irás então recordar de mim
Tarde da noite Meu sono vai para bem distante Em minha mente está o seu semblante Para torturar-me neste cativeiro
Estou sozinho Ouvindo a chuva caindo lá fora Meu triste pranto do meu rosto rola Molhando a fronha do meu travesseiro
Compositor: Leonildo Sachi (Leo Canhoto) ECAD: Obra #214522 Fonograma #267748