Zilo e Zalo
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Juramento Quebrado

Zilo e Zalo

Em Modas de Viola - Vol. I


Adeus oh minha terra querida, nunca mais haverei de voltar
Cada vez quero estar mais distante, meu passado eu nem quero lembrar
Um alguém que tanto eu amava me deu o desprezo pra me depenar
Eu jurei de todo coração não ir mais pra lá nem pra passear
Sinto só deixar uma pessoa tão santa e tão boa naquele lugar ai

Eu já tenho sabido not;icias de pessoas que chegam de lá
Minha velha me manda recado me pedindo para mim voltar
Desde o dia da minha partida a pobre velhinha só vive a chorar
Seus cabelos já estão branquinhos pois ela sofreu tanto pra me criar
Minha mãe eu sou um filho infeliz juramento que eu fiz eu não posso quebrar ai

Eu já percorri terras estranhas, já sofri como um filho sem pai
To sofrendo talvez por destino e assim nós sofremos iguais
Sei que estou cometendo um pecado, judiar de uma mãe isso nunca se faz
Mas não quero ser um criminoso por um passado que tão longe vai
A cidade minha mãe não vem
E por causa de alguém
Lá eu não volto mais ai

Certo dia recebi um recado francamente fiquei comovindo
Minha mãe tava muito doente, pra mim foi um golpe dolorido
Foi que quebrei o meu juramento e voltei lá pra casa muito aborrecido
Na estrada encontrei um enterro, pra um perguntei quem que tinha morrido
Sua mãe que vai nesse caixão
E deixou uma benção
Pro seu filho querido ai

Compositores: Adauto Ezequiel (Carreirinho), Francisco Gottardi (Sulino)
ECAD: Obra #714 Fonograma #1696052

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