Zilo e Zalo
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O Sono do Poeta

Zilo e Zalo


Toada

Grande poeta que adormeceu de manhĂŁ
Quando a lua, sua irmĂŁ, no poente repousou
No horizonte despontava o sol menino,
Quando o sol do seu destino no seu peito se apagou
Deixou no mundo semeado poesia,
Deu calor Ă s noites frias, e Ă s trevas claridade
Qual uma ave o poeta foi embora
Pelo infinito afora sob as asas da saudade

VocĂȘ, poeta, que cantou pros pirilampos,
Conversou com a flor do campo, entendeu o sabiĂĄ
Hoje choramos o poeta que perdemos,
Todos juntos lhe dizemos, durma em paz grande GoiĂĄ.

Grande poeta, deixa cair vossos versos
Sobre os campos do universo que tanto vocĂȘ amou
Olhe as estrelas, lindas flores de saudade,
No jardim da eternidade que em vida vocĂȘ cantou
No grande livro azulado do infinito
Seus versos estĂŁo escritos pelos raios do luar
Porque o poeta nunca morre, ele adormece
E o mundo lhe manda preces para vocĂȘ descansar

Compositores: Belizario Pereira de Souza (Zalo), Marlene Fortuna (Marlene)
ECAD: Obra #6384492

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