Adeus, oh! minha terra querida Nunca mais aí hei de voltar Cada vez quero estar mais distante Meu passado eu nem quero lembrar
Um alguém que tanto eu amava Me deu o desprezo pra me ver penar Eu jurei de todo o coração Não ir mais pra lá nem pra passear Sinto só deixar uma pessoa Tão santa e tão boa naquele lugar, ai
Eu já tenho sabido notícia De pessoas que chegam de lá Minha velha me manda recado E pedindo para mim voltar
Desde o dia da minha partida A pobre velhinha só vive a chorar Seus cabelo já estão branquinho A coitada sofreu tanto pra me criar Minha mãe, eu sou um filho infeliz Juramento que eu fiz eu não posso quebrar, ai
Eu já percorri terras estranha Já sofri como um filho sem pai Tô sofrendo talvez por destino E assim nós dois sofremos iguais
Sei que estou cometendo um pecado Judiar de uma mãe isso nunca se faz Eu não quero ser um criminoso Por um passado que tão longe vai Na cidade a minha mãe não vem E por causa de alguém eu lá eu não volto mais, ai
Certo dia recebi um recado Francamente fiquei comovido Minha mãe tava muito doente Pra mim foi um golpe dolorido
Foi que quebrei o meu juramento E voltei lá pra casa muito aborrecido Na estrada encontrei um enterro Pra um perguntei, quem que tinha morrido? Sua mãe que vai neste caixão E deixou uma benção pra seu filho querido, ai
Compositores: Adauto Ezequiel (Carreirinho), Francisco Gottardi (Sulino) ECAD: Obra #714 Fonograma #1037250