Diniz Dias fora dos normais, lembro que o dia fecha O tempo corre e eu to na paz, eu já faço a minha meta Que o trajeto se acerte, no palco nois se diverte Realizando mais um sonho, na vida com os moleque E o tempo passa, revolta que já me basta Atormentando o menino que cedo já se destaca Contando as horas marcadas, era 10 pra madruga De moletom já ta na busca, com as lata na dixavada Passa a vista já na praça, sirene embaçando E a bruxa ta a solta querendo joga a bad Eu não marco mais de touca, na luta nada te impede No carácter no sigilo, no silêncio mais um fino Me questiono de ser brasileiro Ou se é o tal grande destino, nessa vida que te impõe Deputado e o governo tudo em prol do sistema de alienações Cash, Nine, Pente, Terno Geração new era de ladrões De ladrões
Pazito São vários menor nas quebrada, de alma fechada Com a glock debaixo da blusa molhada, olha de canto Tá na viela, confere a carga Num caminho regado de droga No gueto repleto de arma Escalda de filho da puta mas olha A conduta de um porco de farda Eles querem prender Não tem espaço pra educação Tão sequelando essa nação E que se foda a intervenção Só rap bom no fone pra amenizar Cheiro de polvora e rosa no ar A distância entre as essências Ao invés de investir no sonho Criam barreiras Inventam besteiras E dizem que tudo faz parte do plano Meu cifrão eles dizem que nunca viu Balança a calça do safado Eu sei que vai cair bem mais que mil Pode falar que eu sou hostil, que sou isso e aquilo Mas só trafico informação, não sou igual os cuzão que ascena, fala e porta o kilo Meu cachê ta baixo, mas meu sonho é alto Taxado de vilão bem mais que os chefes de estado Papéis trocados Na tela um engravatado Recheado de promessas Mas na vera, não segura o fardo Rebubina a fita Aperta o play de novo Pra vê se o filme muda junto Com a mente do povo Pra não virar mais um mané Abra a cabeça e questione Forme um conceito ao inves de um pré
Banin Mais uma noite, contradição O tempo passa, o mundo Girando em torno de cifrão Bacana rouba esse é seu hobby Mas no final da sua sentença Não gosta do seu sacode É foda ter que conviver com isso Índio, preto, branco e pobre Se fudendo bonito Enquanto os político Tão lá no Guarujá Tomando seu champagne Com grana pra gastar Faltando água nas quebradas É o que mais tem Moleque bom investe para um dia Lá na frente ser alguém, porém A vida é dura Cuidado com os maloca Que encontrar na rua
Neguim Nunca testa a fé de ninguém Não é só você que tem Disposição pro mal e pro bem Se Moscou levou, tomou, amém Se Moscou levou, tomou, amém