Les Choristes

Vies Monotones (tradução)

Les Choristes


Vies Monotones


Nós temos vidas monótonas

Nada no coração, nada na mão

Como não dizemos nada a ninguém

Ninguém nos diz mais nada


Nós temos vidas monótonas

Casas vazias e fechadas

Portas pesadas e blindadas

Que ninguém abrirá jamais.


Mas como é preciso viver mesmo assim

Esta noite com o mesmo convidado

Não é o festim que acreditávamos

Sem fogos, sem vinho, sem sorvete

Não resta nada senão cada um tomar suas coisas

Continuar cada um por si.


Nós temos vidas monótonas

Nada no coração, nada na mão

Como não esperamos nada de ninguém

Não temos mais resposta pra nada.


Nós temos vidas monótonas

Cercadas por homens e cães

Aqueles que comem na nossa mão

São aqueles que abandonamos.


Mas como devemos viver mesmo assim

Esta noite com o mesmo convidado

Não é festa que pensávamos

Onde estão as luzes brilhando

Não resta nada senão cada um tomar suas coisas

Continuar cada um por si.


Nós temos vidas sem mistura

Que tomarão diferentes caminhos,

Em linha reta como uma prancha

No oceano de pobreza.


Mas como devemos viver mesmo assim

Esta noite com o mesmo convidado

Não é a festa que pensávamos

Onde estão as luzes brilhando

Não resta nada senão cada um tomar suas coisas

Continuar cada um por si.

Vies Monotones


Nous avons des vies monotones,

Rien dans le cœur, rien dans la main.

Comme on ne dit plus rien à personne,

Personne ne nous dit plus rien.


Nous avons des vies monotones,

Des maisons vides et fermées,

Des portes lourdes et blindées

Que n'ouvriront plus jamais personne.


Mais comme il faut quand même qu'on vive,

Ce soir avec le même convive,

C'est pas le festin qu'on croyait,

Pas de fusée, pas de vin, pas de sorbet,

Y a plus qu'à tirer la nappe à soi,

Continuer chacun pour soi.


Nous avons des vies monotones,

Rien dans le cœur, rien dans la main,

Comme on n'attend rien de personne,

On n'a plus de réponse à rien.


Nous avons des vies monotones,

Entourées d'hommes et de chiens,

Ceux qui mangent dans notre main,

Ce sont ceux-là qu'on abandonne


Mais comme il faut quand même qu'on vive

Ce soir avec le même convive,

C'est pas la fête qu'on croyait

Où sont les lumières qui brillaient.

Y a plus qu'à tirer la nappe à soi,

Continuer chacun pour soi.


Nous avons des vies sans mélange

Qui s'en iront de tous côtés,

Raides et droites comme une planche

Sur l'océan de pauvreté.


Mais comme il faut quand même qu'on vive

Ce soir avec le même convive,

C'est pas la fête qu'on croyait

Où sont les lumières qui brillaient.

Y a plus qu'à tirer la nappe à soi,

Continuer chacun pour soi.


Compositor: Gérard Manset

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