Na beira do Rio do Peixe num lugar bem retirado Residia um lavrador com um ano de casado Tinha um filhinho de colo que nem era batizado Apesar de muito pobre vivia tranquilizado E quando o dia raiava a canoa ele pegava O rio ele atravessava pra cuidar do seu roçado.
Certo dia o lavrador muito bem intencionado Resolveu de por em frente um serviço atrasado Levou a mulher pra roça com matula e virado Deviam voltar mais cedo por isso haviam deixado Naquele ranchinho ausente o garotinho inocente Que sonhava sorridente no seu berço mal forrado.
Uma grande tromba d'ågua desabou naquele lado O rio encheu de repente que ficou tudo alagado O mais alto dos barranco tambem ficou tansbordado Quiseram voltar pra casa canoa tinha rodado Que destino traiçoeiro daquele casal roceiro Olhando aquele aguaceiro gritando desesperado.
Um cachorro policial esperto e bem ensinado Dormindo em baixo da cama por sorte havia ficado Quando viu que aquele rancho ia ser tudo inundado Tentou salvar a criança pra não morrer afogado Entrelaçou no seus dentes o garotinho inocente E num gesto de valente atravessou o rio a nado.
O casal ja lamentando em gestos desesperados A morte do seu filhinho que as åguas tinha levado Logo viram o cachorro completamente molhado Farejando o garotinho que ele havia salvado Pela força do destino o cão salvou o menino Este milagre divino foi por Deus determinado.
Compositores: Osvaldo Franco (Dino Franco), Sebastiao da Silva (Caim) ECAD: Obra #20457 Fonograma #28132