O que você me pede eu não posso fazer Assim você me perde, eu perco você Como um barco perde o rumo Como uma árvore no outono perde a cor. O que você não pode, eu não vou te pedir. O que você não quer, eu não quero insistir. Diga a verdade, doa a quem doer. Doe sangue e me dê seu telefone.
Todos os dias eu venho ao mesmo lugar, Às vezes fica longe, impossível de encontrar Mas, quando o Bourbon é bom Toda noite é noite de luar. No táxi que me trouxe até aqui Willie Nelson me dava razão, As últimas do esporte, hora certa, crime e religião. Na verdade 'nada' é uma palavra esperando tradução. Caiu a noite tão depressa E eu ali parado esperando a música parar Era uma noite dessas E eu pensando porque eu fui te encontrar
Flores atiradas na calçada Um adeus tão frio e mais nada Seja como for
Se hoje eu não te tenho mais Ter tudo não me satisfaz E se eu não fui bom nisso Se eu não soube te fazer feliz Você foi um vício Levou a minha paz
E no final da festa Teu olho verde não mentia mais E o que me resta É ir embora, é ir embora (é ir embora sem olhar para trás)
Uma história muito mal contada Página virada Aonde foi que eu encontrei você?
Se hoje eu não te tenho mais Ter tudo não me satisfaz E se eu não fui bom nisso Se eu não soube te fazer feliz Você foi um vício
Eu conheci uma guria que eu já conhecia de outros carnavais com outras fantasias Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.
No início era um precipício um corpo que caía Depois virou um vício. Foi tão difícil acordar no outro dia. Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.
Se hoje eu não te tenho mais Ter tudo não me satisfaz E se eu não fui bom nisso Se eu não soube te fazer feliz Você foi um vício Levou a minha paz Eu conheci uma guria que eu já conhecia de outros carnavais com outras fantasias Ela apareceu, parecia tão sozinha. Parecia que era minha aquela solidão.
Compositor: Rodrigo da Fonseca Tavares ECAD: Obra #31600941