É tão triste Veneza, No tempo da saudade, É tão triste Veneza, Se o amor terminou.
Busca-se carinho, Encontra-se tristeza, A curva do caminho, Tua sombra apagou.
É tão triste Veneza, Quando ouço no ar, Barcarolas que vem, Minha dor realçar, O coração se aperta, Quando as gôndolas passam, Acobertando amantes, Que felizes se abraçam.
É tão triste Veneza, No tempo da saudade, É tão triste Veneza, Se o amor terminou.
Os museus, as igrejas, Abrem em vão suas portas, Mostrando belezas, Inúteis e mortas.
É tão triste Veneza, A noite olhando o mar, Quando se está sozinho, E não se quer chorar, E quando se ironiza, O que ficou pra traz, Querendo esquecer, O que não se tem mais.
Adeus, todos os pombos, Que foram tão amigos, Ponte dos Suspiros, Adeus, sonhos perdidos.
É tão triste Veneza, No templo da saudade, É tão triste Veneza, Se o amor terminou.
Compositor: Maria Isabel Dias Murray (Marisa Murray) (ABRAMUS)Editor: Sony Music (UBC)Publicado em 2015 (24/Nov) e lançado em 1965 (31/Jan)ECAD verificado obra #2270311 e fonograma #11601045 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM