Não sei, não sabes ninguém, porque canto o fado neste tom magoado de dor e de pranto, e neste tormento todo o sofrimenjto, que sinto na alma ca dentro se acalma nos versos que canto, foi Deus que deu luz aos olhos , perfumou as rosas deu ouro ao sol e prata ao luar, foi deus que me pos no peito um rosario de penas que vou desfiando e choro a cantar,... e pos estrelas no céu e fez o espaço sem fim deu luto às andorinhas ai deu-me esta voz a mim, se canto nem sei o que canto, misto de ternura, saudade e ventura ou talvez de amor, mas sei que cantando , sinto o mesmo quando se tem um desgosto e o pranto no rosto nos deixa melhor , ... foi deus que deu voz ao vento , luz ao firmamento e pos o azul nas ondas do mar , foi deus que me pos no peito um rosario de penas que vou desfiando e choro a cantar, fez poeta o rouxinol , pos no campo o alecrim, deu flores à primavera, ai deu esta voz a mim,,,
Compositor: Alberto Fialho Janes (SPA)Publicado em 2006 (04/Out) e lançado em 2000 (26/Jun)ECAD verificado obra #1062267 e fonograma #1109793 em 09/Abr/2024 com dados da UBEM