Milonga afeita à luz de candeeiro Na ponta dos dedos traduz um violão Conforme a dor tapeia um sombrero Tenteando o cabresto da imaginação
Milongueia, vida boa, Milongueia em "riba" dos animais Milongueia, nem que doa, Milongueia ao tranquito, "no más"...
Milonga aberta às léguas do tempo, Arrasta os arreios olhando pro chão, Conforme for carneia pro assado Atando o cavalo de frente ao galpão...
Milongueia, vida boa, Milongueia em "riba" dos animais Milongueia, nem que doa, Milongueia ao tranquito, "no más"...
Milonga atenta ao gado novilho, Num baio rosilho é só coração Soltando a mão ponteia o que sabe Nas horas do mate e de solidão...
Milongueia, vida boa, Milongueia em "riba" dos animais Milongueia, nem que doa, Milongueia ao tranquito, "no más"...
Me agrada a prosa milongueando campo fora Quando a vida se acomoda junto ao pé do fogão, Me lava a alma conversar com a matungada, Apartando a terneirada com as "ovelha" em criação...
Milongueia, vida boa, Milongueia em "riba" dos animais Milongueia, nem que doa, Milongueia ao tranquito, "no más"...
Compositor: Mauro Sergio Montenegro Moraes (Mauro Moraes) ECAD: Obra #3079538 Fonograma #54329305