Belo
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Amor de Índio / Todo Azul do Mar

Belo


Tudo que move é sagrado
E remove as montanhas
Com todo o cuidado
Meu amor
Enquanto a chama arder
Todo dia te ver passar
Tudo viver a teu lado
Com o arco da promessa
Do azul pintado
Pra durar

Abelha fazendo o mel
Vale o tempo que não voou
A estrela caiu do céu
O pedido que se pensou
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor
E ser todo
Todo dia é de viver
Para ser o que for
E ser tudo

Sim, todo amor é sagrado
E o fruto do trabalho
É mais que sagrado
Meu amor
A massa que faz o pão
Vale a luz do seu suor
Lembra que o sono é sagrado
E alimenta de horizontes
O tempo acordado de viver

No inverno te proteger
No verão sair pra pescar
No outono te conhecer
Primavera poder gostar
No estio me derreter
Pra na chuva dançar e andar junto
O destino que se cumpriu
De sentir seu calor e ser todo
Foi assim
Como ver o mar
A primeira vez
Que meus olhos
Se viram no seu olhar

Não tive a intenção
De me apaixonar
Mera distração e já era
Momento de se gostar
Quando eu dei por mim
Nem tentei fugir
Do visgo que me prendeu
Dentro do seu olhar

Quando eu mergulhei
No azul do mar
Sabia que era amor
E vinha pra ficar
Daria pra pintar
Todo azul do céu
Dava pra encher o universo
Da vida que eu quis pra mim

Tudo que eu fiz
Foi me confessar
Escravo do seu amor
Livre pra amar
Quando eu mergulhei
Fundo nesse olhar
Fui dono do mar azul
De todo azul do mar
Compositores: Flavio Hugo Venturini (Flavio Venturini) (ABRAMUS), Ronaldo Bastos Ribeiro (Ronaldo Bastos) (UBC)Editores: Caramelo (ABRAMUS), Sony Music (UBC), Tres Pontas (UBC)Publicado em 2000 (01/Out)ECAD verificado obra #2643 e fonograma #559542 em 23/Out/2024 com dados da UBEM

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