Quando Cabral aqui chegou E semeou sua semente Naturalmente começou A lapidação do ambiente Roubaram o ouro, roubaram o pau Pra ficar legal, ainda tiraram o couro Do povo dessa terra original E só deixaram a má semente Presente de Grego Que logo se proliferou E originou a nossa gente
[Refrão] É ladrão que não acaba mais Tem ladrão que não acaba mais Você vê ladrão quando olha pra frente Você vê ladrão quando olha pra trás
E, a terra boa, mais o povo continua escravizado Os direitos são os mesmos Desde os séculos passados O marajá, ele só anda engravatado Não trabalha, não faz nada Mas ta sempre endinheirado Se entrar no supermercado...Você é roubado E se andar despreocupado...Você é roubado E se pegar no ponto errado...Você é roubado E também se votar pra deputado...Você é roubado Certo! Tem sempre 171 armando fria Tem ladrão lá no congresso, na fila da padaria Ladrão que rouba de noite, ladrão que rouba de dia Dentro da delegacia, ninguém entendia a maior confusão O doutor delegado grampeou todo mundo Porque o ladrão roubou outro ladrão
[Refrão] É ladrão que não acaba mais Tem ladrão que não acaba mais Você vê ladrão quando olha pra frente Você vê ladrão quando olha pra trás
Compositores: Ary Alves de Souza (Ary do Cavaco) (UBC), Otacilio de Sousa (Otacilio) (SBACEM)Editor: Universal Music Publishing Mgb Brasil Ltda (UBC)Publicado em 1998 (10/Ago)ECAD verificado obra #97446 e fonograma #32340 em 10/Abr/2024 com dados da UBEM