Dá-me corda, baby, hoje faço o que quiseres O que disseres, quero estar onde estiveres Tortura-me Dulcineia, hoje sou Dom Quixote Dá-me a mão, não me deixes perder no teu decote Fala-me ao ouvido, dá-me aquelas dicas, relax Baby por ti tomo corda tipo Timex Chama-me Tarzam, prova-me o sal tipo comida Por trás desse ar de santa, sei que és bem atrevida Essa cara de inocente engana, mas sei que és bem gulosa De dia religiosa, à noite venenosa, goza Abusa, quero deixar-te confusa Atropela-me o pensamento com essa tua blusa É só tu zangares-te que eu também me zango Dança comigo o tango, morde-me tipo morango Quero investigar-te, saber os teus cantos de cor Com a luz apagada por acaso até vejo melhor Ilude-me, mente-me, baby dá-me corda Castiga-me sem piedade, o que não mata engorda (Baby) Dói-me tudo, só tu tens a cura Não sou Indiana Jones, mas também quero aventura Dá-me corda
REFRÃO
Não tenho pressa, tás aqui é o que interessa Quando o calor começa descascas-me peça a peça Se dás o dedo, quero o braço Se dás o braço quero a perna Faz-me cócegas, deixa-me aceso como uma lanterna Governa, decreta, sê a minha polícia secreta Quero ver-te curiosa, perigosa, indiscreta O teu desejo é uma ordem, hoje sou teu devoto Se eu fosse um televisor, tu eras o controlo remoto Tu és o terremoto, que arrasa a minha cidade A outra metade (Uh), cruel como uma tempestade Porquê que dizes que não, quando sabemos que é sim? Porquê que ficas nervosa quando te toco assim? A roupa é pouca, grita até ficares rouca Afoga-me, faz-me respirar boca-a-boca Manipula-me, faz-me seja o que fôr Só de te ver sinto calor, baby dá-me corda
Compositor: Angelo Cesar do Rosario Firmino ECAD: Obra #217257