Eu tenho um nó bem preso na minha garganta Eu já tentei ter calma Eu já tentei ser branda A água corre e entre nós já correu tanta Para quê correr quando o comboio já não anda Por mais que eu fale, tu não ouves o que eu digo
Só prestas atenção ao que é do teu umbigo Eu não perdi amor, eu perdi um amigo Já dividi a dor, leva-a contigo Dizes que eu faço uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa
Uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa Vais beber da minha raiva Vais beber da minha raiva
Uma tempestade num copo de água Uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa Uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa
Vais beber da minha raiva Vais beber da minha raiva Uma tempestade num copo de água As paredes já me viraram as costas Acho que já nem elas me querem ouvir Se é em mim que tenho de encontrar respostas
Porque é que finjo não me estar a iludir? Eu já devia ter saído há muito tempo Eu é que fingi não ver o relógio Desculpei-me com o calor do momento Para não ter de vestir o nosso amor de ódio
Uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa Uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa Vais beber da minha raiva Vais beber da minha raiva
Uma tempestade num copo de água Uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa Uma tempestade num copo de água Enquanto eu nado na minha mágoa Vais beber da minha raiva Vais beber da minha raiva
Uma tempestade num copo de água
Compositores: Bernardo Correia Ribeiro de Carvalho Costa (Bernardo Costa), Valter Carlos dos Santos Duarte Rolo, Maria Carolina Martinez Deslandes (Carolina Deslandes), Lino Joao Vidal Guerreiro ECAD: Obra #35162911