[Verso 1] Medos e delírios de uma mente insana Colírios, música cubana, charutos de Havana Dinheiro dos bacana pra gastar Quilogramas de skunk pra fumar A vida é bela, eu faço ela bailar Vodka russa e caviar Com a palavra eu compro da astúcia ao rimar Lidas pro meu paladar, mais vida pra fugir do tédio Música é o remédio, eu vou dropar Os black trunk mais punk da cidade Estilo de vida junk, várias particularidades Alquimista (misturam suas verdades) Largando o som na pista (faz monstruosidade) Meu bonde é terrorista (causa calamidade) Esqueci medo da morte, comprei meu passaporte Viajei rumo ao norte com a maleta Com os amigos e com a sorte Pro universo paralelo vem sempre no pinote Com a fé nós pega a estrada, olho vivo nas blitada Um sopro no cangote, minha guia azulada Protege nosso bonde na jornada
(Pego a mochila e vou por ai)
[Refrão] Vou na estrada, com fé nos orixás Não passa nada Luto por ideais, viagens surreais Delírios tão reais
[Verso 2] Infinita highway, a vida é uma eterna viagem Deixo o vento vento escolher pela frente O mundo pra conhecer Ver a estrada pelo retrovisor Cidade em cidade, colecionando histórias eu vou A mão da bagagem na linha do horizonte Asfalto encontra o céu Vou ouvindo Acd C tô na "Highway to hell" Cada ponto, aeroporto, fica um pouco de mim Eu não me importo com o fim Quero a beleza no caminho, sabores do caminho As vidas que se cruzam uma vez pra nunca mais Vento na cara, paz, outro endereço pra trás Vivo a vida como Ronin, moderno samurai Enquanto a Babilônia cai Correndo Brasil de ponta a ponta, pra aumentar a conta Logo tamo na tua área, uma hora a gente se encontra Pra frente é que se anda, quem sabe um dia eu volte Me jogo pelo mundo, enquanto a cidade dorme
[Refrão] Vou na estrada, com fé nos orixás Não passa nada Luto por ideais, viagens surreais Delírios tão reais
[Verso 3] Mano, vou passar ai mais tarde O apelo que eu faço agora que a caravana não pare Como dizem os mais antigos: tamo ai na atividade É a nossa capacidade reativa de verdade Na verdade, só quem é fortalece a corrente Mandingueiro de verdade sempre tá na linha de frente Sabe aquelas horas que a gente fica de fora Esperando a hora certa, esperando a certa hora Dos tempos nos revelar através dos orixás Tive que ficar na paz Pra atingir no meio da guerra mais um dos meus ideais Sobreviver, continuamente Tendo o antídoto, certo contra a serpente (Na estrada)
[Refrão] Vou na estrada, com fé nos orixás Não passa nada Luto por ideais, viagens surreais Delírios tão reais
Compositores: Bernardo de Marsillac Romeiro Neto (Ber), Victor Klingen Fontaine (Delarima), Darryu, Funkero ECAD: Obra #26058391 Fonograma #45064688