Cazuza
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Pedra Flor E Espinho

Cazuza

O Poeta Não Morreu


Hoje, eu não quero ver o sol
vou prá noite, tudo vai rolar
O meu coração é só um desejo de prazer
Não quer flor, não quer saber de espinho
Mas se você quiser tudo pode acontecer no caminho
Mas se você quiser sou pedra, flor, espinho

Automóveis piscam os seus faróis
Sexo nas esquinas, violentas paixões
Não me diga não, não me diga o que fazer
Não me fale, não me fale de você (Fale de você, fale de você)
Mas se você quiser, eu bebo o seu vinho
Mas se você quiser sou pedra, flor e espinho

Eu quero te ter
Não me venha falar de medo
Não me diga não
Olhos negros, olhos negros

Eu quero ver você
Ser o seu maior brinquedo
Te satisfazer
Olhos negros, olhos negros

Olhos que procuram em silêncio
Ver nas coisas, cores irreais
O seu instinto, é o meu desejo mais puro
Esse seu ar obscuro
Meu objeto de prazer
Mas se você quiser, eu bebo o seu vinho
Mas se você quiser sou pedra, flor, espinho

Eu quero te ter
Não me venha falar de medo
Não de me diga não
Olhos negros, olhos negros
Eu quero ver você
Ser o seu maior brinquedo
Te satisfazer
Olhos negros, olhos negros
Compositores: Dulce Maria Rossi Quental (Dulce Quental) (ABRAMUS), Fernando Mendonca Magalhaes (Fernando Magalhaes) (ABRAMUS), Roberto Frejat (Frejat) (ABRAMUS)Editores: Rf (ABRAMUS), Sony Music (UBC), Warner (UBC)Administração: Warner Chappell Edicoes Musicais Ltda (UBC)Publicado em 1996 e lançado em 1996 (16/Ago)ECAD verificado obra #1666256 e fonograma #3292196 em 04/Abr/2024 com dados da UBEM

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