Celso Fonseca
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O Sorriso de Angkor

Celso Fonseca


Desculpe se eu nĂŁo pude ser
A sentinela do abismo
quando voce precisou
Na beira do precipĂ­cio
nĂŁo estava o apanhador

SerĂĄ que terĂĄ desculpa
A culpa que hoje carrego?
Pelas cidades me perco
nos campos de centeio

Nada me resta senĂŁo a dor
da vida partida ao meio
vi partir o meu amor
e nĂŁo pude fazer nada

Tudo grita nĂŁo
quando nada me consola
Não tem solução
além da lågrima de quem chora

Duvidei da perfeição
Aceitei a perfeição
Ao molhar a minha mĂŁo
nessa lĂĄgrima que rola

Nada estanca a dor
além da celestial esmola
que a gente encontra no Sorriso de Angkor
VĂȘ o que permanece
no momento que se esvola
Encontra a paz no Sorriso de Angkor

Compositor: Celso Fonseca / Ronaldo Bastos

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