[Declamação] Regional é uma criolla. Arte, cultura campeira Um rangido de basteira, um redomão de bocal Um universo rural num sentimento profundo Que antes de sermos do mundo, temos que ser regional. Meu canto crioulo é qual pasto nativo Que brota com força e se estende na pampa. Juntou rebeldias pelas recolutas Da raça mais bruta herdou essa estampa. É grito tropeiro, é mugido de tropa E assim se alvorota pedindo bolada. Cincerro de bronze chamando a tropilha Clarim farroupilha anunciando alvorada. [REFRÃO] Curtido a minuano e a pó de mangueira A berro de touro e relincho de potro Moldei este canto pra Hino campeiro Por ser verdadeiro é sinuelo pra os outros Se quedou então Regional Pela tradição que traduz o seu jeito Tendo sentimento de pátria no sangue E amor ao Rio Grande batendo no peito. Bis. [Declamação] Regional por devoção, regional de nascimento Regional no pensamento, na conduta e na emoção Lá num oco do rincão” trancanmo” o pé na macega Que um regional não se entrega tendo ou não tendo razão. Mistura de verso e resmungo de gaita Conceito de povo templado na guerra. Que fez seu destino arrastando choronas Gravando o idioma no lombo da terra. Carrega nas cinzas de cada memória A alma e a história de um pago ancestral. Forjadas num lenço, parte de bandeira Brasão de fronteira, padrão regional. [REFRÃO]
Compositores: Anomar Danubio Machado Vieira, Rogerio de Azambuja Melo (Rogerio Melo) ECAD: Obra #3929681 Fonograma #2332852