Não acreditava nunca mais
De encontrar-me contigo,
Mas a fatalidade
Predispõe as coisas
E se refaz contigo
Depois que te desiludiu.
Não, não me esquecerei nunca.
Te sorrio porque
Estou reparando que
Se o tempo quando pode,
As outras pessoas desfigura,
Não mudou nada em ti
A não ser o penteado.
Não, não esquecerei nunca nada de ti.
Casar-me? eu? e com quem?
Não digamos heresias,
Amo a liberdade e depois,
Dito entre nós,
Eram mulheres assim,
Somente em parte minhas.
Mas paramos num bar e fala-me de ti.
O que fazes? como estás?
Vives sozinha? porque?
És separada dele, ma como é, acabou mal?
Tenho certeza que os teus
Morreram de raiva.
Não, não me esquecerei nunca.
Quem teria dito nunca
Que, não se sabe porque,
O acaso e nada mais
Nos colocasse de frente
E te trouxesse a mim
De um passado distante.
Não, não me esquecerei nunca.
O que dizer-te não sei,
A lembrança de nós
Me confundiu as idéias
Desde o primeiro minuto
E eu revejo em ti
A guerra que perdi.
Não, não esquecerei nunca nada de ti.
O amor era para mim a minha única arma,
Quando os teus haviam bem outras ambições,
Contra as quais, grande ou não,
Um amor desarma,
E te deram para quem
Te dava mais do que eu.
Te procurei, mas tu,
Tu não saías nunca.
Quantas vezes, não sei,
Te escrevi e esperei.
Não respondeste nunca
E em fim renunciei.
Não, não o esquecerei nunca.
É já tarde agora,
Aqui nos mandam embora.
Te acompanho se queres
Enquanto o alvorecer está na espera,
Como no tempo remoto
Dos beijos pertinho de casa.
Não, não, não o esquecerei nunca.
Aquele tempo era para nós
O tempo do amor.
Não temíamos nunca
Nem o inverno nem o outono,
Era verão para nós
A cada dia do ano.
Não, não, não esquecerei nunca nada.
Nada de nós.
Não sabes o quanto me dá
Somente a tua presença.
Não imaginas mais o bem que me faz
Mergulhar contigo
Na minha doçura,
Voltar contigo a tanto tempo atrás.
Eu queria, se tu queres, reencontrar-me contigo,
Não insisto, porem assim, se achas,
Se tens vontade também tu,
Se não tens outros empenhos,
Se lembras também tu,
Como eu, que não esquecerei nunca.
No, Non Mi Scorderò Mai
Non credevo più
Di incontrarmi con te,
Ma la fatalità
Predispone le cose
E si rifà con te
Dopo che ti ha deluso.
No, non mi scorderò mai.
Ti sorrido perché
Sto accorgendomi che
Se il tempo, quando può,
L'altra gente sfigura,
Non ha cambiato in te
Che la pettinatura.
No, non mi scorderò mai,
Niente di te.
Sposarmi? Io? E con chi?
Non diciamo eresie,
Amo la libertà
E poi tra me e te
Eran donne così,
Soltanto in parte mie.
Ma fermiamoci ad un bar
E parlami di te.
Cosa fai? Come stau?
Vivi sola... Perché?
Sei divisa da lui...
Ma come andò che andò male?
Son sicuro che i tuoi
Saran morti di bile.
No, non mi scorderò mai
Che, non si paerché,
Il caso e niente più
Ci mettesse di fronte
E ti portasse a me
Da un passato distante.
No, non mi scorderò mai.
Cosa dirti non so,
Il ricordo di noi
Mi ha confuso le idee
Fin dal primo minuto
E io rivedo in te
La guerra che ho perduto.
Non mi scorderò mai
Niente di te.
L'amore era per me
La mia unica arma,
Quando avevano i tuoi
Ben altre velleità,
Contro cui grande o no
Un amore disarma
Et ti hanno data a chi
Ti dava più di me.
Ti ho cercata, ma
Tu, tu non uscivi mai.
Quante volte, non so,
Ti ho scritto ed aspettata,
Non hai risposto mai
E vi ho rinunciato.
No, non lo scorderò mai.
E' già tardi oramai,
Qui ci mandiamo via,
Ti accompagno se vuoi
Mentre l'alba è in attesa,
Come al tempo remoto
Dei baci sotto casa.
No, non lo scorderò mai.
Quel tempo era per noi
Il tempo dell'amore.
Non temevamo mai
Né inverno né autunno,
Era estate per noi
Ogni giorno dell'anno.
No, non mi scorderò mai niente, niente di noi.
Non sai quanto mi dà
La tua sola presenza,
Non immagini più
Il bene che mi fa
Immergermi con te
Nella mia adolescenza,
Risalire con te
A tanto tempo fa.
Io vorrei... Se tu vuoi...
Rivedermi con te...
Non insisto... Però...
Così... Se lo ritieni...
Se ne hai voglia anche tu...
Se non hai altri impegni...
Se ti ricordi anche tu,
Come me, che non scorderò mai.
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