Charlie Brown! Pra mim uma rima louca é tipo pá aprendizado Que muda todo o quadro e deixa os mano ligado Que a vida cobra muito sério Você não vai fugir, Não pode se esconder e não deve se iludir Toca na ferida tipo rap nacional Como fez o Mano Brown, revolução mental
O barato vai batendo no stéreo do meu carro Quando tá rolando rap, eu só escuto, eu não falo Eu sou um cara branco, eu admiro a negritude Nikimba, Sabotagem, Tarobinha, Rapin'n Hood O que vale é a atitude, atitude é o que não falta Aê... sujô, são eles!
Não é escolta Hoje eu só procuro a minha paz Hoje eu só procuro a minha paz O porta-voz tem que te informar O porta-voz tem que te acrescentar Se não vacilou, vacilou, vacilou, vacilou Porque qualquer laia, não dá não
Me diga no raga muffin vamos fala a verdade Me diga no raga muffin vamos então fala a verdade Chorão e Champignon mas que responsabilidade Pelado na batera e Marcão na guita Deixa nego na poeira Deixa nego na saudade, na saudade
Autoridade vem, invade sem critério nenhum Som na sirene, cheiro da morte, Derrubaram mais um Na frente do filho eles quebraram o pai O Zé povinho fardado, vem, entra, mata e sai Sem ter julgado Corrompido, alienado revoltado, fracassado Vai pintando esse quadro O quadro do filme da sua vida O quadro de vidas e vidas da maioria esquecida Decorrente do descaso e da corrupção Moleque cresceu, não tinha emprego, então virou ladrão Menor bolado por ai tem de montão Morre um, nasce um monte com a maior disposição Sua própria vida lhe ensinou A caminhar com as próprias pernas Resta agora você se livrar do mal Que te corrói, te destrói
Hoje eu só procuro a minha paz Hoje eu só procuro a minha paz O porta-voz tem que te informar O porta-voz tem que te acrescentar Se não vacilou, vacilou, vacilou, vacilou Porque qualquer laia, não dá não
Me diga no raga muffin vamos fala a verdade Me diga no raga muffin vamos então fala a verdade Chorão e Champignon mas que responsabilidade Pelado na batera e Marcão na guita Deixa nego na poeira Deixa nego na saudade, na saudade
Os exterminadores do futuro somos quase todos nós, Quase todos nós O motivo da glória, muitas vezes é o motivo da guerra Porque o gosto da vitória é saber lidar com a espera Qual será a solução, se já não se sabe nem qual é o problema? Qual é que é teu problema, Qual é que é teu problema mané? Qual é que é teu problema, Qual é que é teu problema mané? Quem tem boca fala o que quer, mas não pode ser mané... Já é!
Compositores: Alexandre Magno Abrao (UBC), Luiz Carlos Leao Duarte Junior (ABRAMUS), Marco Antonio Valentim Britto Junior (ABRAMUS), Renato Peres Barrio (ABRAMUS)Editor: Sony Music (UBC)Publicado em 2002 (16/Out) e lançado em 2002 (01/Out)ECAD verificado obra #966970 e fonograma #485018 em 12/Abr/2024 com dados da UBEM