Chiquito e Bordoneio
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Apostando Na Sorte

Chiquito e Bordoneio


[Nasci pra o lombo dos potros
De mango e freio na mão
E não nasceu nenhum bagual que me fizesse lamber o chão ]

Eu me preparo quando o dia acordo os galos
Encílho melhor cavalo que o patrão tem no curral
Vou pro rodeio enfrentar um desafio, avisar pra quem não viu,
Como domar este bagual,
É no palanque que eu aperto o rampão
Peço a Deus a proteção pra que nada me aconteça
Só espero um grito pra que eu saia no ventena
Esporiando na paleta e de-lhe mango na cabeça

REFRÃO
E la me vou, apostando só na sorte
Não quero pensar na morte, pois não vim para sofrer
Sou um ginete e não procuro inimigos
Só quero mais um amigo pros meus arreios até morrer.


Saltemo junto e ja se ouvi o primeiro berro
Acarquei firme meus ferro pra o jeito de não sobrar
Não posso levar tombo, ficou gente a minha espera
Se o inverno for intenso eu vou domar na primavera
La pelas tantas froxa lombo e se emtrega
Deixa de ser "maleva", caborteiro e redomão
Trago pro rancho de acabresto no costado
Deixou de ser aporreado e vai servir pro meu patrão.

Compositores: Ronildo de Andrade Pontes (Canhoto), Mauro Jose Lanfredi (Mauro Lanfredi), Marcio Zanini Fava (Marcio Fava)
ECAD: Obra #174368 Fonograma #602935

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