Chiquito e Bordoneio

Rancheira da Maruca

Chiquito e Bordoneio


JĂĄ de lonjito ouvi a rancheira
Na botoneira do nego antenor
Entrei na sala de chapeu na nuca
Campeando a maruca que era meu amor
E fui pra copa pra tomar um gole
Enquanto o fole se ia e voltava
Mas de repente de rosto colado
Passou do meu lado quem eu procurava
E uma prateada da marca solinge na mĂŁo
De um taura que se vira bem
Ficou pelada no meio da sala arrumando a fala
Procurando alguém

E era china se descabelando
Ao ver voando mesas e cadeiras
E o antenor que nĂŁo via aquilo
Largava tranquilo mas outra rancheira
E a maruca essa hora tremia
Pois jĂĄ sabia o que ia enfrentar
Uma prateada metida navaia
Que ao sair da saia jĂĄ chega a fala
JĂĄ resolvi presentar a china
Corte de crina e uns bico de bota
E o lacraio se meteu na frente
Batendo com os dente na minha canhota
Esta amaruca chinoca dengosa
Mais perigosa que leite no fogo
Morena boa para entreveiro
E esse campeiro quis fazer de bobo

Compositor: Adao Braz da Silva (Adao Braz)
ECAD: Obra #4668475 Fonograma #9970068

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