Chiquito e Bordoneio

Saudade Maleva

Chiquito e Bordoneio


De vez em quando a saudade
Por maleva e caborteira
Se achega abrindo porteira
Na invernada do meu peito
Leva o mate a preceito
Pra matear com a solidĂŁo
E depois, sem compaixĂŁo, me deixa assim desse jeito
Chega sem dar "Oh, de casa"
Boleia perna e apeia
Saudade nĂŁo se maneia
Nem se pega com a mĂŁo
Deixa de rédeas no chão
Na alma xucra do vivente
Usando quem esta ausente pra ferir o coração

Coisa esquisita, que ninguém sabe a verdade
Se a presença da ausĂȘncia, ou ausĂȘncia da presença
Essa maleva saudade

De vez em quando, a saudade
Por maleva e caborteira
Se achega abrindo porteira
Na invernada do meu peito
Leva o mate a preceito
Pra matear com a solidĂŁo
E depois sem compaixĂŁo me deixa assim desse jeito

Essa saudade maleva
Me vive nos dando pealo
Tira gente do cavalo
Nos abandona ao relento
Mais depois desse tormento
Num galope vai simbora
Bate patas campo afora
E se some no firmamento

Compositores: Aldair Jorge Oliboni Ferreira (Jorge Oliboni), Lincom Ramos
ECAD: Obra #13244526 Fonograma #11947820

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