Sabe aqueles dias em que você morre de saudade e já nem sabe se quer esquecer? Nesse dia relampejava lá fora e chovia forte bem aqui dentro de mim Quando o telefone tocou... Era ele
Oi, Amor! Sei que você pensa: já não faz nenhum sentido eu te chamar de amor Me perdoe, eu não consigo evitar, amor A minha mão discou teu número, foi sem querer
Se acabou, diz pra mim o que é que eu faço pra acabar com a dor Já rasguei o seu retrato, mas não se rasgou Eu trago na minha memória mil imagens de nós dois E os versos que escrevemos de uma história de amor sem fim Você virou a página e se esqueceu de consultar a mim
Quer saber? Quer saber, será que foi Deus mesmo quem te deu coragem para me entender? Quer saber, eu acho que foi mero acaso, você disse que foi sem querer Quer saber, se a nossa história fosse nada eu nem iria te atender Quer saber, desliga o telefone e vem aqui na porta agora pra eu te ver
Só quem já enlouqueceu de saudade Sabe o que é não saber distinguir Entre os estrondos dos trovões E as batidas frenéticas do próprio coração! Eu corri pra abrir a porta e naquele momento... Já sabia o que ia fazer
Oi, Amor! Sei que você pensa: já não faz nenhum sentido te chamar de amor Me perdoe, eu não consigo evitar, amor Eu tava tão acostumado a passar por aqui
Bom te ver! Você tá bonita, e essa blusinha fui eu quem te deu Eu to querendo ler aqueles livros, você se esqueceu A minha mãe mandou mil beijos de saudades. Sinceramente, muita coisa tua eu nem to nem afim de devolver Tantos presentes, momentos lindos! Aquela briga você se lembra? Nada é só meu, nada é só teu, é tesouro nosso Depois de tudo isso você diz que é capaz de se esquecer
Quer saber? Quer saber, sei que é mesmo uma loucura mas que tal uma proposta? Quer saber, se não houvesse esperança, você não teria aberto essa porta Quer saber, dos presentes que eu te dei, meu coração, eu não aceito de volta Quer saber, vem aqui me dá um beijo. Meu olhar já te deu a resposta.
Compositores: Henrique Cesar Alves de Cerqueira (Henrique Cerqueira), Edimar Cesar de Araujo Filho (Edimar Filho) ECAD: Obra #3925219 Fonograma #6242689