Claudio Villa

Fili D'oro (tradução)

Claudio Villa


Quando Rosa volta do vilarejo


sozinha sozinha e triste no rosto,

eu a sigo, mas não tenho a coragem

de pedir-lhe para escutar-me.


Doce é a noite

e longo é o caminho,

a fazê-lo juntos

menos longo seria.


São fios de ouro os seus cabelos loiros

e a boquinha perfuma,

os olhos seus belos são negros e profundos

e não me olha ainda.


Falei com o nosso bom pároco

que me disse: "Filho meu,

se o amor em ti não é pecado

será pago o teu desejo".


Queima o meu coração

mas pura é a flama,

amo ela somente,

a casa e a mamãe.


São fios de ouro os seus cabelos loiros

e a boquinha perfuma,

os olhos seus belos são negros e profundos

e não me olha ainda.


E a vi sair dá igrejinha

com um ar de mistério,

eu lhe passei a água benta,

me sorriu e não me parece verdade.


"Que bom pároco"

me disse passando,

e eu lhe perguntei:

"Mas quando, mas quando?"


São fios de ouro os seus cabelos loiros

e a boquinha perfuma,

os olhos seus belos são mais profundos

agora que já me olha.


Enquanto a abraços

ela sussurra:"Te amo",

e eu respondo:

"Eu morro".


Fili D'oro


Quando Rosa torna dal villaggio

sola sola e mesta in volto,

io la seguo, ma non ho coraggio

di pregarla a darmi ascolto.


Dolce è la sera

e lunga è la via,

a farla insieme

men lunga saria.


Son fili d’oro i suoi capelli biondi

e la boccuccia odora,

gli occhi suoi belli sono neri e fondi

e non mi guarda ancora.


Ho parlato al nostro buon curato

che m'ha detto: "Figliol mio,

se l’amore in te non è peccato

sarà pago il tuo desio".


Arde il mio core

ma pura è la fiamma,

amo lei sola,

la casa e la mamma.


Son fili d’oro i suoi capelli biondi

e la boccuccia odora,

gli occhi suoi belli sono neri e fondi

e non mi guarda ancora.


E l'ho vista uscir dalla chiesetta

con un aria di mistero,

io le ho porto l’acqua benedetta,

m'ha sorriso e non par vero.


"Che buon curato"

m'ha detto passando,

ed io le ho chiesto:

"Ma quando, ma quando?"


Son fili d’oro i suoi capelli biondi

e la boccuccia odora,

gli occhi suoi belli sono pìù profondi

or che mi guarda ancora.


Mentre la stringo

lei sussurra:"T'amo",

ed io rispondo:

"Io moro".

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