O Sol já queimou, o vento arrastou, o frio já passou E a pequena flor de novo se abriu Há um novo despertar, um maduro desabrochar No belo jardim já pode-se ver um milagre acontecer
Mil flores vão se abrindo, mil cores vão surgindo Vem, ó formosa e bela, vem enfim ao meu jardim
Eis minha vinha em flor, regada por tuas mãos É o tempo da certeza, é o tempo da canção
E ao olhar pra trás, em meu peito arde a gratidão Em tudo que passou a certeza da tua presença Do Sol que queimou, do vento que levou e do frio que me assustou Foi o sou que inflamou, o vento fecundou, e o frio que aproximou
Vem que a dor é o cuidado, e a queda é oportuna para recomeçar Teu amor é o sustento constante Em todo o passado estava tua mão a me cuidar
Presente e futuro se enlaçam no eterno Esperança de um novo amanhã Deixar as palavras cantar em gratidão entoarem a verdade
Teu amor me basta, teu amor nos bastará Teu amo ninguém pode apagar, ninguém pode deter, nada pode
Nem as torrentes das grandes águas Conseguirão apagar esse amor Pois suas chamas são fogo ardente Mais do que a morte é tão forte esse amor
Mais do que a morte é tão forte esse amor Mais do que a morte é tão forte esse amor Mais do que a morte é tão forte esse amor