No Baile da Dona Ester Feito a semana passada, Foram dar com o Chauffer, A dançar com a criada. Dizia-lhe ela baixinho Na prise és bestial. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Chegou altura da valsa, Exibiu-se o Osório. De repente cai-lhe a calça, Rebentou-lhe o suspensório. Aflito, com as mãos nos bolsos, Perante o riso geral. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal.
A Dona Inês sequiosa, Não resistiu ao Wisky. E p'ra se tornar famosa, Quis ir dançar o twisty. Ao dar um jeito partiu-se, A coluna vertebral, Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal.
O Dom José de Vicente, Que é de S. Pedro da Cova. Pra mostrar que ainda é valente, Foi dançar a bossa nova. Escorregou no soalho, Caiu, foi pro hospital. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Quando o serviço abundante, No baile se iniciou. O Don Grilo num instante, A alface devorou. Diz-lhe a Locas ao ouvido, Pareces um animal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal.
Faltou a luz e gerou-se, A confusão natural. E a Locas encontrou-se, Nos braços do Amaral. Logo esta grita aflita, Acendam o castiçal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal. Eram pr´aí sete e pico, oito e coisa nove e tal