'tô apaixonado por ela Te chamo de bebezinho Hoje eu vou dar um talento Foi luta pra ter, vou tratar com carinho Ela é caolha e ligeira, no baile rapa a rabeta De quem que eu 'tô falando? É da F800 Preta com vermelha, a cor do amor Liga pro 190 quando ouve o bololô
E no baile olha como que eu tô Uma na garupa outra no motor Elas pede pra dar uma volta Segura que é grau e não solta Ela ama essa nossa pegada Pistola na cinta, cara de tralha Eu não troco a favela por nada Eu amo a minha quebrada
Se liga! É só soltar o funk que as raba balança Elas perde a postura e essa cara de santa Elas gosta de doce, de bala e de lança É o crime, é a favela, é os baile de Sampa
Ela quis sentar forte lá em cima da laje Onde o campana mira se tem viatura E não 'tá nem ligando se tem alguém vendo Doida pra fuder, louca olhando pra lua
De lupa e camisa de time Conduta respeitando o crime Fazendo o som que toda quebrada abraça e que filha da puta reprime
E no baile olha como que eu 'tô Uma na garupa outra no motor Elas pede pra dar uma volta Segura que é grau e não solta Ela ama essa nossa pegada Pistola na cinta, cara de tralha Eu não troco a favela por nada Eu amo a minha quebrada (Ryan, passa visão)
Conjunto da Lacoste amarelo bananinha Combina com a minha glock debaixo da minha camisa Cabelo pro lado breca meu one Million cheirosão Pele plasma, led, prisma breca a beca do timão
Dose no gelo de coco Um brinde à aqueles que se foi na luta Sem moral pra invejoso Olha nós de novo, pau nas vagabunda Olha pra cara dos quebra que você despreza por ser favelado Agora 'cê me venera mas o engraçado é que eu 'tô meio
105 grama de ouro puro no pingente E o cordão tem mais cinquenta Tipo o Tio Predella é mó chavão
Pique pé de urso na Mercedes envelopada Polícia não arruma nada não
A mesa 'tá lotada A pista 'tá salgada E a raba dela quer tapão
Põe o consciente em homenagem Faz o vida loka e liberdade E levanta a mão
A 300 eu 'tô Mg do Ano 700 cavalo
Quando o bonde passa 'tá na pista É Velozes e Furiosos derrubando São Paulo
Nós ronca memo e banca a bronca De jogador que virou empresário E ela é minha presa Ela é minha empresa Com a luz acesa toda noite eu trabalho
E no baile olha como que eu 'tô Uma na garupa outra no motor Elas pede pra dar uma volta Segura que é grau e não solta Ela ama essa nossa pegada Pistola na cinta, cara de tralha Eu não troco a favela por nada Eu amo a minha quebrada
É daquele jeito, vagabundo A quebrada não para Movimento pra cima e pra baixo, daquele jeitão A mina descendo, ha, 'tá ligado né Aê, mano, mano aê aê aê Manda mais um copo que eu vou ficar locão
Compositores: Pedro Cullen Lotto (Lotto), Lucas Predella de Araujo (Lucas Predella), Caio Martins Nogueira (Caio Nog), Matheus Wallace Mendonca da Cruz (Mc Don Juan), Ryan Santana dos Santos (Mc Ryan Sp) ECAD: Obra #36892584 Fonograma #36808868