Para ficar e pensar, para esperar

Enquanto a roda do destino

Devagar leva minha vida embora.

Que sou eu?

Havia coisas que eu amava uma vez,

Mas os sonhos que eu pensei serem meus se foram

E as lágrimas escondidas que uma vez poderiam cair

Agora queimam dentro de todos os pensamentos

Os anos de perda, os anos de pranto

As paixões de um coração tão cego;

Pensar que, embora ainda

Eu esteja exposto, os sentimentos são sentidos

E eu choro no eco da minha solidão.

Que sou eu?

Para ficar e pensar, para esperar

Enquanto o redemoinho do destino

Devagar leva minha vida embora.

Quem sou eu?

Eu não tenho feito nada da vida

As palavras vazias, o drama covarde

Para ser empurrado e passado de mão em mão

Nunca ousando falar, nunca ousando ficar

E o vazio dos olhos da minha família

Me lembram e me lembram das mentiras

E promessas e escrituras não feitas

E agora de novo eu quero fugir

Mas agora não há lugar algum para o qual eu possa fugir.

Que sou eu?

Para ficar e pensar, esperar

Enquanto o redemoinho do destino

Devagar leva minha vida embora.

Quem sou eu?

E agora meu amigo nos encontramos de novo

Vamos ver qual irá dobrar

Sob a pressão dos olhos dourados da morte

Um de nós deve ganhar o prêmio

Para viver e um irá morrer

Isso sou eu, meu amigo, sim isso sou eu

Deve matar para viver de novo e de novo

Para encher a garganta de doce vingança

Para a vida que está aqui só para ser tomada.

Que sou eu?

Para ficar e pensar, esperar

Enquanto o redemoinho do destino

Devagar leva minha vida embora.

Quem sou eu? Quem sou eu?